quinta-feira, maio 31

Ops, fiz isso? Ui, que legal!

De volta. Finalmente.
Em um mês tantas coisas acontecem que relatórios sao impossíveis (embora o estilo diário nunca tenha sido o propósito deste blog - ok, foi no início, nao é mais). Mas mais difícil ainda é escolher um tema. Pela primeira vez tenho vários comentários a fazer, inúteis, é verdade, mas ainda assim comentários.
Entretanto, promordial é dizer: quem tem muito tempo, pensa demais. Claro que isso nao é a mínima novidade pra ninguém, mas eu só tinha que frisar isso, porque, resumidamente, foi o que aconteceu no último mês: viajar, estar sozinha, nao ter mais um computador... Fatores que induzem a atividade do cérebro.
Neste mundo de coisas comentáveis que eu tenho, acho que vou me reter à que tem me ocupado a maior parte da cabeca nos últimos dias (e que, coincidentemente, tem a ver com o último post): vergonha. Na verdade as situacoes que me levaram a escrever o post anterior sao bem diferentes do motivo atual, mas agora vejo que estao de certa maneira conectadas. Só que agora eu cheguei à uma outra conclusao: as pessoas gostam de fazer com que os outros se sintam envergonhados.
Meu fim de semana foi uma bagunca. Eu fiz coisas que certamente nao teria feito se estivesse sóbria, mas na verdade nao voltaria atrás. Porque eu me diverti, foi engracado, foi sonolento, foi uma zona, foi cansativo, foi tosco. Mas eu fui eu mesma. Fiz o que me deu vontade e pronto. Incrível é, no entanto, que as pessoas facam questao de usar tom de deboche, cinismo, "zuacao", quando falam sobre o assunto. Uma, duas vezes tudo bem. É brincadeira. Mas quando comeca a insistir na coisa nao dá. Isso me irrita.
Bom, mas como eu serei adepta do fodas e carpe diem, estou pronta pra mais uma rodada. Que venham as próximas bebidas, porres de cair e nao sei o que mais possível! Enquanto eu conseguir agüentar a ressaca do dia seguinte, EU NAO ESTOU NEM AZUL! (Ai, expressao da mamae!) E o título desse post será a minha frase padrao de pós-bebedeira.