quarta-feira, agosto 22

Crises

Crises, crises, crises, crises.

Elas não acabam, não é verdade?

Agora minha nova mania é pensar que vivi o último mês de forma bem superficial. Pelo menos foi divertido na hora, mas as ressacas (de tudo) me fizeram concluir que é hora de quietar.

Eu definitivamente me tornei uma pessoa que não achava que fosse possível. Simplificando: estou pagando língua. O fenômeno parece ser inevitável, não é mesmo? Mas tudo bem. Mais uma vez vou tirar de uma música a filosofia de vida do momento: "the show must go on".

Bem, pelo menos consola o fato de outras pessoas estarem em situações piores que a minha: ainda não preciso andar descalça. Não que a venda de meu débil acervo de sapatos valha alguma coisa, mas eu nunca fui lá fanática por comprá-los mesmo. Confuso, né? Bem, talvez baste frisar que o nome citado no sexto parágrafo deste artigo é, digamos, geralmente associado à sapatos nada modestos. E, por favor, não quero comentários sobre a justiça no Brasil! Deixem eu pensar que isso vai dar em alguma coisa. É o meu consolo, lembram?

sexta-feira, agosto 17

O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa

... Bem, sobre a poupança Bamerindus eu não estou tão certa (esse banco nem existe mais, vai saber o que aconteceu), mas a primeira parte dos versinhos é absolutamente verdade.

Não é que, após quase dois meses desde a última atualização, cá estou eu de novo? Agora em outro continente, é verdade, mas ainda defendo a idéia de sono infinito do post anterior, embora eu tenha tido uma quota (deus, acho que nunca escrevi essa palavra!) considerável de descanso antes da volta à dura, obscura e perversa realidade. Sim, esses são os adjetivos. Agora a fadiga foi direcionada pra outro assunto: O QUE SERÁ DO MEU FUTURO, MEU DEUS?!?!?!?!

Acho que idealizei muito meu mundo estudantil. Ou talvez eu simplesmente tenha saído da "fase Malhação" que agora eu vejo nos outros e me dá tanto asco. Não importa, o fato é que eu caí na realidade de que preciso de um futuro, e um futuro que me permita ter o mínimo de lazer. Desisti de mudar o mundo, desisti de ser idealista, desisti de me iludir com essas coisas. Resolvi que minha vida é pra ser vivida pra mim (sim, sou individualista), e quem vai fazer isso a não ser eu? Nossa, tô vendo isso aqui como um texto mega de auto-ajuda, e dos baratos, mas é isso aí.

E olha só que ironia do destino: agora quem vem me atrapalhar na hora de escrever um texto é minha mãe. E ainda tenho que escutar as pitangas choradas no melhor estilo mexicano "ninguém gosta de mim", "se vocês gostassem de mim, me ajudariam" ou ainda "quando eu morrer não quero ninguém chorando no meu velório". Aff. Porque agora eu não tenho mais que agüentar somente a culpa que é jogada pra cima de mim por escolher um curso medíocre, mas ainda por cima sou responsável se o trabalho dos outros é estressante.

E depois não querem que eu saia de casa. Pff.