quinta-feira, outubro 23

A modernidade e a viagem no tempo

Quando pensamos que nada mais nessa vida pode nos surpreender, vem a internet com mais uma de suas façanhas: a volta no tempo!
 
Eu admito que participo de inúmeras redes sociais via web, estou cadastrada em tudo quanto é serviço da rede e até jogo uma coisinha muito simples online. O negócio é que, como tudo o que surge no ambiente virtual, essas redes tendem a se tornar cada vez menos virtuais e sempre mais reais (mesmo que não envolvam conhecer concretamente, fisicamente, o outro usuário).
 
Enfim, juntando tudo isso (a vontade das pessoas de formarem uma rede real, a tecnologia e o avanço que chega no limite de nos fazer voltar no tempo), eis que me encontro numa situação deveras inusitada: no tal joguinho, pelo qual é permitido enviar mensagens para outros usuários, um outro me contacta para resolver uma questão puramente relacionada ao jogo em questão. Tudo bem, trocamos algumas mensagens pra solucionar o problema, mas o ser do outro lado insistia em não querer entender e me pede o msn. What the hell? Não acredito que isso me causaria problemas. Mas eis que a primeira frase do ser é: "Quantos anos você tem?". Claro, na minha paciência universalmente conhecida, eu ignorei a pergunta e fui direto ao ponto que interessava. Mas a coisa continuava, até que por fim eu falei. Agora, segurem-se em suas cadeiras, porque a próxima foi uma pérola: "Você ficaria com um cara de 17?". Claro que, no momento que eu fiquei sabendo a idade do garoto, entendi a insistência na primeira pergunta (lembram da época que a gente super conversava com pessoas desconhecidas pela internet visando a pegação? Então não julguemos o jovem.). A conversa ainda se desenrolou até o ponto do garotinho falar que eu devia ser muito nervosa, porque "só dava tirada" (sim, este termo ainda existe na boca da adolescência).
 
Bom, pelo menos serve pra gente relembrar nossos anos de juventude revoltada, não é? Se você se sentir saudosista, entre numa sala de bate-papo do UOL. A conversa vai ser a mesma que era há dez anos atrás.
 
*Ao som de The Deadlover's Twisted Heart - Huckleberry Finn

terça-feira, outubro 21

Atualização da desatualização

Parece inevitável: blogs e eu não nos damos bem. Quer dizer, pelo menos não constantemente. Por mais que eu coloque na minha cabeça que "desta vez, não importa o que acontecer, eu escreverei no blog numa freqüência minimamente aceitável", simplesmente não dá. Enfim, antes tarde do que nunca. Lá venho outra vez, tentando manter este espaço (e já perdi a conta de quantas vezes repeti este discurso de "me desculpe pela demora em atualizar, mas cá estou eu novamente").
 
Bem, pra falar a verdade eu comecei a escrever sem nenhum objetivo específico, o que quer dizer que, no fundo no fundo, este pequenino e singelo texto não tem nenhum propósito maior que a simples atualização do blog. É uma pena.

* Ao som de Belle And Sebastian - The Wrog Girl