sexta-feira, agosto 17

O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa

... Bem, sobre a poupança Bamerindus eu não estou tão certa (esse banco nem existe mais, vai saber o que aconteceu), mas a primeira parte dos versinhos é absolutamente verdade.

Não é que, após quase dois meses desde a última atualização, cá estou eu de novo? Agora em outro continente, é verdade, mas ainda defendo a idéia de sono infinito do post anterior, embora eu tenha tido uma quota (deus, acho que nunca escrevi essa palavra!) considerável de descanso antes da volta à dura, obscura e perversa realidade. Sim, esses são os adjetivos. Agora a fadiga foi direcionada pra outro assunto: O QUE SERÁ DO MEU FUTURO, MEU DEUS?!?!?!?!

Acho que idealizei muito meu mundo estudantil. Ou talvez eu simplesmente tenha saído da "fase Malhação" que agora eu vejo nos outros e me dá tanto asco. Não importa, o fato é que eu caí na realidade de que preciso de um futuro, e um futuro que me permita ter o mínimo de lazer. Desisti de mudar o mundo, desisti de ser idealista, desisti de me iludir com essas coisas. Resolvi que minha vida é pra ser vivida pra mim (sim, sou individualista), e quem vai fazer isso a não ser eu? Nossa, tô vendo isso aqui como um texto mega de auto-ajuda, e dos baratos, mas é isso aí.

E olha só que ironia do destino: agora quem vem me atrapalhar na hora de escrever um texto é minha mãe. E ainda tenho que escutar as pitangas choradas no melhor estilo mexicano "ninguém gosta de mim", "se vocês gostassem de mim, me ajudariam" ou ainda "quando eu morrer não quero ninguém chorando no meu velório". Aff. Porque agora eu não tenho mais que agüentar somente a culpa que é jogada pra cima de mim por escolher um curso medíocre, mas ainda por cima sou responsável se o trabalho dos outros é estressante.

E depois não querem que eu saia de casa. Pff.

Um comentário:

marthacomth disse...

Que isso, Olévia!! Talvez esse "desespero" com sua vida estudantil seja apenas um estranhamento inicial da volta à vida de fafich.
Ou (já que estamos falando em auto-ajuda barata), no melhor estilo Antônio Roberto: nos sentimos inseguros com uma situação de ruptura e blá blá blá (insira a frase "ser feliz" no meio desse blá blá blá. Muitas vezes!)
Ou no estilo "filosofia de rodoviária" (com o guru Paulo Coelho): um guerreiro da luz aceita as próprias escolhas.

Tá bom, parei. Hehehe.
Mas to descobrindo que essas filosofias de rodoviária tem até um fundo de verdade, viu. Por mais que pareçam senso comum (aliás, qual é o problema com o senso comum? acho que é preconceito academicista, mesmo).
Mas não se inquiete, pq essas dúvidas são muito mais frequentes do que talvez vc se lembre (e aposto que já passou por elas antes, mas como "pintamos nosso passado de rosa" quase sempre, a memória tende a obscurecer isso).
Mas "fase malhação" foi ótimo! hahahaha!

Nota mental: todas as mães usam as mesmas chantagens.
Odeio terrorismo sentimental!

Beijos Oléééévia!!