domingo, janeiro 13

Get back, get back to where you once belonged


Assim como os norte-americanos se voltam de tempos em tempos (=tempos de crise) o para o que chamam de "founding fathers" (Washington, Franklin, Jefferson e Cia. Ltda.) afim de recuperar os valores da nação (risos contidos... mais um pouquinho... Pronto, parei.), nós também nos vemos certas vezes ressucitando alguma coisa por aí.

A moda, por exemplo, trouxe a cintura alta; no cinema parece que passamos por um revival dos épicos; na política o PSDB, PFL e outras ervas daninhas voltam como a nova oposição. Até a Paula Abdul fez seu comeback.

Após uma crise musical profunda que me levou a ter preciosos megabytes de Britney Spears, The Corrs e coletâneas de canções natalinas armazenados no meu HD (e, o que é mais entristecedor, no meu iPod), eu fiz a minha própria regressão. É como se de repente alguém te desse uma chachoalhada e dissesse: "Ei, minha filha! Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!". E a luz se fez.

Led Zeppelin tem sido, provavelmente, o mais tocado no momento. Perto estão George Harrison, Bob Dylan, John Lennon, Cat Stevens... Isso sem contar Pink Floyd, Emerson Lake & Palmer (eu omiti uma vírgula entre os dois nomes de propósito, senão iria ficar meio estranho... Agora me dou conta que este parênteses é muito mais esquisito.), Traveling Wilburys, The Who e Eric Clapton. Não vou nem mencionar os Beatles, porque esses não saem nunca dos meus mais tocados.

São clássicos. Esses caras sabiam (alguns, felizmente, sabem até hoje) fazer música de verdade. E é bom saber que em momentos de crise meus "founding fathers" estarão ali, há um play de distância.

*Ao som de Traveling Wilburys - Handle With Care

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