segunda-feira, janeiro 7

Sex and the City

Nos último tempos tenho assistido vários episódios do seriado. Tanto que hoje finalmente (e infelizmente) cheguei ao final.


A sensação é familiar: já tive o mesmo no último episódio da trilogia O Senhor dos Anéis, a segunda parte do último volume de As Brumas de Avalon também foi só lágrimas, Harry Potter encerrou sua jornada... Mas embora todas essas séries tenham me acompanhando por muito mais tempo do que Sex and the City, não despertaram maior identificação do que ela. E por que? Cada episódio é uma questão que realmente está nas mentes de todas as mulheres, sejam elas o mais estereotipadas possível (por incrível que isso pareça aos olhos dos homens que a assistem).

Claro, tive meus momentos de briga com as quatro new yorkers: por que diabos discutir tanto sobre relacionamentos? Por que reclamar deles, quando às vezes eu penso até que seria bom simplesmente estar em algum? (Eu sei, esse pensamento é o fim da picada, mas passa pela cabeça.) Se elas todas têm algo a reclamar (elas, as bem sucedidas e gostosonas do pedaço - tirando a Miranda, que eu adoro), imagina eu?!?!

Mas todas as dúvidas que aparecem ali são minhas também. E é impossível deixar de se relacionar com um assunto que bate o tempo todo na nossa cabeça: quando vamos encontrar o amor? Ele existe?

Pra não frustrar todas as mulheres do mundo, o final vem com aquela velha lição à la Marie Claire: temos que aprender a nos relacionar com nós mesmas, aceitar nossos defeitos e até parar de idealizar as coisas. E em partes eu concordo. Aliás, concordo com tudo, mas fazendo as devidas observações: é claro que vamos parar de imaginar um futuro perfeito, de pensar que nossa vida vai ser o que pensamos e planejamos, mas isso acontece porque nós simplesmente mudamos e de repente nos damos conta que não somos quem imaginávamos ser.

Tudo bem, todas elas se arranjam maravilhosamente bem, encontram o par perfeito... Mas isso é ficção. As risadas como essa aí embaixo acho que eu ainda vou ter com quem dividir por um bom tempo. Não é, legumes da minha vida?

Um comentário:

lévia disse...

aff....comc erteza!.. a minha crítica é...em New York tudo é mais fácil; na big apple sempre aparecaim pessoas para elas sabe....isso é real no cinema e surreal quando pensamos nas mesmas questões que vc levatnou no post. Sim, todas as questões e pensamento e xingos e desabafos delas, são reais......mas tem algo de interessante e esperançoso nisso tudo: elas amadurecem, aprendem com tudo o que passam (e com o que não passam) e se encontram...mesmo que seja uma lição à la Marie Claire!!!

bjo, legume de my heart!!!!!